Pois é... tenho 56 anos quase 57 para alguns eu serei já uma velha decrépita para outros uma mulher madura, para alguns uma cota já usada enfim...
Para mim , como eu me vejo e me sinto eu sou ainda muito jovem pois o planeta que é o planeta tem biliões de anos e está enxutinho e lindo apesar de toda a merda que nós os humanos e outros animais fazemos para estragar este paraíso maravilhoso que é este nosso globo terrestre (eu chamo-lhe a laranjinha azul😊). Sim é lógico que tenho dores nas articulações mas isso vem do material genético que me compõe desde o ventre de minha mãe e os testículos do meu pai a minha genética não tem uma boa linhagem e, também não me posso esquecer de todas a porcarias que fiz durante a vida que em nada contribuíram para a minha saúde.
vivo com Síndrome de Asperger e trabalho uma instituição de terceira idade que tem muitos utentes com demência e alzheimer.
não trabalho com os mais agressivos e violentos porque deixei isso bem claro quando para cá vim expliquei a situação fui sincera e dei a conhecer o meu lado violento que não sei se é derivado a eu ser autista embora numa escala muito reduzida 41% numa escala de 0 a 100.
confesso que ultimamente me tenho confrontado com esta questão; que tipo de velha eu vou ser? problemas mentais existem na minha família, a minha mãe era doente bipolar e um dos meus irmãos é esquizofrénico todos nós, somos 4 irmãos e todos sofremos com problemas de depressão, uma das minhas filhas herdou da avó (minha mãe) o transtorno bipolar as minhas duas filhas mais novas sofrem ambas com depressão.
Apesar de não me apoquentar a toda a hora com estes dilemas eu penso no assunto uma vez ou outra e já inclusive comecei a escrever uma carta para os meus futuros cuidadores, onde lhes peço desculpa pelo comportamento e lhes explico que não sou eu mas sim a doença que faz o que faz e acreditem, não é nada agradável e eu sei exactamente do que falo.