((No final da vida ... Os neurologistas dizem que a
demência deve ser chamada de "falência cerebral", porque os outros
nomes são nebulosos e não mostram a gravidade da doença para a maioria das
pessoas. À medida que o cérebro do paciente morre lentamente, eles mudam
fisicamente, perdem a capacidade de falar, e os cuidadores ficam frequentemente
em choque e exaustos !! Os pacientes acabam acamados, incapazes de se mover e
incapazes de comer ou beber. Mas são as diferentes fases anteriores que são
igualmente dolorosas. No dia em que de repente eles se esquecem de como se
vestir, e ficam confusos ou agressivos quando você tenta ajeitar as roupas que
eles vestiram às avessas. Quando eles perguntam repetidamente onde está seu
companheiro/a para toda a vida ou onde seus filhos estão olhando diretamente
para eles. Quando eles estão confusos, zangados ou assustados, é porque eles
ainda estão parcialmente conscientes de quem eles eram, no entanto... não são
mais essas pessoas/))
Muitas pessoas
que trabalham no apoio ao idoso com demência não tem nem qualificação
necessária para o fazer muitas das pessoas que trabalham neste país e se calhar
em Portugal também, não o faz pela compaixão e solidariedade ao idoso mas fá-lo
apenas porque precisa de ter um salário, existem organismos e legislações que
“protegem” os idosos e pessoas vulneráveis sim existem é verdade mas muito
pouco se tem feito para evitar e prevenir abuso aos idosos e pessoas
vulneráveis. As pessoas preferem virar a cara para o lado e fingir que não
sabem de nada, que nada vêm. Tenho ouvido falar de pessoas que inclusive
perderam os seus postos de trabalho assim que tentaram denunciar casos de abuso
e maus tratos contra idosos com demência. São por norma quem mais sofrem às mãos incompetentes de quem ali está apenas porque precisa de ter um salário e por
vezes até descarregam as suas frustrações nos idosos com demência porque sabem
que eles não se podem defender e mesmo que eles se queixem ninguém lhes irá dar
crédito pois que coitados são dementes não sabem o que dizem e nem o que fazem.