Começou com o que deveria ser uma viagem de 7 minutos até ao meu local de trabalho/casa da minha paciente, mas acabou por ser quase 40 minutos a conduzir pelo interior e em círculos até encontrar um desvio que me levou até à casa da paciente. Fui recebida pela paciente, estávamos a conversar e, a dada altura, perguntei à paciente se podia usar a casa de banho. Disse-me que sim, que podia usar. Fui à casa de banho e estava a meio de esvaziar a minha bexiga quando ouvi uma porta a abrir e a fechar. Senti imediatamente um arrepio na espinha e a minha intuição disse-me que algo de mau estava a acontecer. A paciente tinha saído de casa. desci aquelas escadas em caracol horríveis o mais rápido que pude, depois de me recompor, e descobri que a porta da frente estava trancada. Vi-me "trancado" dentro da casa daquela pessoa. Gritei pelo nome dela, saí pelas traseiras, mas estava escuro como breu e eu só conseguia ver o quintal dos vizinhos e não fazia ideia se havia uma saída dali, fui até à porta da frente novamente e vi pessoas à porta, eram os vizinhos da paciente, encontraram-na e estavam a dizer-me que a paciente estava com medo de mim 😟 que disse que eu a tinha ameaçado, pareciam apreensivos e quem poderia culpá-los!? Eu também estaria. Mostrei a minha identidade e expliquei quem era, bem como o que aconteceu. Então liguei para o filho e imediatamente o filo disparou: aterrorizaste a minha mãe! Eu disse: peço desculpa, mas não fiz nada disso e expliquei o que tinha acontecido, mas ele apenas disse que era melhor eu ir embora porque a paciente estava aterrorizada e que nunca quiseram uma noite de serviço em primeiro lugar e que isso lhes tinha sido forçado e todos estavam muito arreliados com toda a situação.
eu nada mais pude fazer que ligar para os serviços sociais e explicar a situação, informar a minha equipe de gestão sobre o acontecimento e ir-me embora.
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