Na terça feira fiquei barrada na estrada, sem Internet no telemóvel, e o meu sentido de orientação se quase nulo, andei perdida por carreiros e aceiros consegui telefonar para a esposa do meu doente e e pedir-lhe direções para que eu lá pudesse chegar mas nem ela me sabia dar direções, o grupo de apoio fizeram de tudo o que podiam até que finalmente cheguei à porta do doente, toquei à campainha, e nada. Bati à porta, e nada. ligo para para o grupo de apoio e sou informada que a esposa ligou a dizer que não me iria abrir a porta porque eu cheguei atrasada. Ela sabia que eu iria chegar atrasada devido ao encerramento das estradas e eu não ter acesso à Internet para que GPS me desse rotas alternativas. foi pura maldade da parte dela porque poderia ter dito logo de antemão que não valia a pena eu ir para lá esteve o tempo todo ao telefone com o meu grupo de apoio e comigo para depois me fazer ficar ali debaixo de chuva e ao vento num sitio ermo e desconhecido. A maldade do ser humano nunca deixará de me surpreender.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
sexta-feira, 2 de maio de 2025
A Sério?
Sou enfermeira auxiliar de cuidados paliativos e de reabilitação de pacientes após alta hospitalar.
O meu ultimo paciente teve alta hospitalar indevida , pois que não estava clinicamente apto a receber alta médica do hospital, e o ambiente em casa era de uma sujeira atroz o que é altamente contra indicado a quem já está com o sistema imunitário enfraquecido devido à doença e também à idade já de si avançada.
rolou para fora da cama de campanha onde o largaram . quando cheguei ao loca o paciente estava a dormir,
acordou deveria ser perto das duas da manhã a vomitar e com diarreia de cor negra, eu limpei-o o melhor que pude. ele voltou a adormecer. eu fiquei a monitorizar o seu estado. era perto das quatro da manhã quando eu vejo o bracito dele no ar e depois o vejo a erguer a cabeça levantei e fui ao seu encontro só que já fui tarde pois que ele rolou para fora da cama de campanha e acabou por esfolar o cotovelo na alcatifa, o que causou sangramento. chamei a equipa médica de emergência, respondi ás mil e uma perguntas que me fizeram, e depois fiquei à espera que a ambulância chegasse. ele acabou por conseguir voltar para a cama e adormecer de novo. eu não saí da beira dele monitorizando a respiração dele o tempo todo enquanto esperava pela ambulância. chegaram por volta das quatro e meia, vinte para as cinco da manhã observações foram feitas ECG etc. foi levado novamente para o hospital. eu limpei o melhor que pude. a família (neta) do paciente telefona para a minha empresa a reclamar que eu deixei a roupa suja espalhada na casa de banho. Primeiro, é mentira! eu deixei dentro da banheira já que não havia mais recipiente nenhum onde eu pudesse deixar a roupa suja. segundo, eu sou enfermeira não sou empregada doméstica e foi isso mesmo, que a minha empresa lhe disse. nós não podemos ficar dentro da casa dos nossos paciente se eles não estiverem presentes dentro das suas casas. temos que sair mal eles saiam , e trancar a porta e devolver as chaves de casa ao cofre das chaves .