quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

que tipo de velha eu vou ser?

Pois é... tenho 56 anos quase 57 para alguns eu serei já uma velha decrépita para outros uma mulher madura, para alguns uma cota já usada enfim...
Para mim , como eu me vejo e me sinto eu sou ainda muito jovem pois o planeta que é o planeta tem biliões de anos e está enxutinho e lindo apesar de toda a merda que nós os humanos e outros animais fazemos para estragar este paraíso maravilhoso que é este nosso globo terrestre (eu chamo-lhe a laranjinha azul😊).  Sim é lógico que tenho dores nas articulações mas isso vem do material genético que me compõe desde o ventre de minha mãe e os testículos do meu pai a minha genética não tem uma boa linhagem e, também não me posso esquecer de todas a porcarias que fiz durante a vida que em nada contribuíram para a minha saúde.
vivo com Síndrome de Asperger e trabalho uma instituição de terceira idade que tem muitos utentes com demência e alzheimer.
não trabalho com os mais agressivos e violentos porque deixei isso bem claro quando para cá vim expliquei a situação fui sincera e dei a conhecer o meu lado violento que não sei se é derivado a eu ser autista embora numa escala muito reduzida 41% numa escala de 0 a 100.
confesso que ultimamente me tenho confrontado com esta questão; que tipo de velha eu vou ser? problemas mentais existem na minha família, a minha mãe era doente bipolar e um dos meus irmãos é esquizofrénico todos nós, somos 4 irmãos e todos sofremos com problemas de depressão, uma das minhas filhas herdou da avó (minha mãe) o transtorno bipolar as minhas duas filhas mais novas sofrem ambas com depressão.
Apesar de não me apoquentar a toda a hora com estes dilemas eu penso no assunto uma vez ou outra e já inclusive comecei a escrever uma carta para os meus futuros cuidadores, onde lhes peço desculpa pelo comportamento e lhes explico que não sou eu mas sim a doença que faz o que faz e acreditem, não é nada agradável e eu sei exactamente do que falo.


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A vida dentro do espectro autista

Fiz o primeiro teste.
Resultado: 65% numa escala de 1 a 100 marquei 65
Terapias de comportamento depois fiz segundo teste atingi 51%
Mais terapias comportamentos e autoreflexção depois faço novo teste e marquei 41% .
A seguir, todos os testes que faço marco sempre 41%
Embora continue a ter um tom agressivo já não tenho aquela agressividade avassaladora que tinha antes, tento todos os dias conhecer-me um pouco melhor, tento controlar as minhas emoções coisa que não é muito fácil basta estar a falar com alguém sobre algo do qual eu discorde ou que estejamos a debater um qualquer assunto,
Mas o pior é quando me deparo com alguém violento isso vai incandescer a minha violência e por essa razão eu não posso lidar com pessoas violentas, adoro o trabalho que faço mas não posso cuidar de pessoas  agressivas e violentas.